"E repetiu em pensamento: nunca nunca nunca mais. Porque quando uma pessoa morria, era para sempre. Mas não conseguia compreender palavras grandes como essas: nunca, sempre. Havia o dia de ontem, o dia de hoje e o dia de amanhã. Havia mesmo os dias de uma semana atrás, de um mês ou, com um grande esforço que quase fazia a cabeça estourar, os dias de um ano atrás. Mas sempre era muito mais que um ano; e nunca, muito menos que um segundo. Sempre e nunca - ele imaginava uma coisa muito grande e branca, que a gente olhava de baixo para cima, sem conseguir ver onde terminava. Luciana ia ficar para sempre na parede branca, para nunca mais voltar."
(Caio F. - Limite Branco)"
sexta-feira, 16 de julho de 2010
nunca, sempre (Limite Branco III)
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Depois de muito tempo sem comentar aqui, retorno =)
ResponderExcluirAliás, ´preciso dum favor seu.
Poderia me indicar um bom livro? Ou uns bons livros? Os que tenho em casa já li todos e parece-me que você tem gostado do que está lendo agora =)
oceano sem fim é um prenuncio??
ResponderExcluirlindo terrivelmente brutal mas lindo
:>