Eu acredito em desamor. Talvez, hoje, até mais que no próprio amor. Quem sabe isso mude amanhã, mas esta sou eu agora. E esta eu sempre foi assim - até aqui, ao menos. Sempre fui de amar de cara, me entrego, me apaixono pelo mínimo que me deem... Amizades, lugares, comidas, amores, sempre assim. Dai começam a surgir as pequenas decepções, as novas teorias, as tristezas dos dias de rotina, as lágrimas. E cada lágrima derramada é um pouquinho de amor que se vai.
Uma vez me disseram que eu me preparo pra sair do relacionamento. Pura verdade. Mas não é algo de caso pensado, estilo maquiavélico. Isso vai acontecendo no decorrer das horas perdidas. Detesto perder meu tempo. Uma intuição me diz que eu não tenho como desperdiçar muita coisa mais. Meu coração decepcionado anda casado de tentativas que nunca dão em nada.
Talvez por isso eternos amigos que conto em apenas uma das mãos.
Talvez por isso um único filho.
Cada certeza me prende de uma forma infinita.
O que não me merece desamo, esqueço, deleto. Não tem como ser diferente.
Se não ama mais é porque nunca amou? Discordo. Se pode amar de infinitas formas, em diferentes momentos. Tenho amores eternos. Amores que durarão para sempre. E eles são simultâneos. Não vou ficar medindo minhas palavras. Cada um prolifera o que tem. Eu prolifero o amor.
Enquanto ele merecer existir.
Wendy.
RECADO DIRECIONADO: Gratíssima a mensagem anônima que me inspirou a este post. "Quanta Falsidade". Ela também me motivou a apagar algumas coisas antigas que não falam muito de mim e ainda acabam expondo pessoas que não mais fazem parte da minha vida. Aproveitando o tempo aqui já disposto, digo que este é um local em que coloco a cara pra bater. E que, a partir de hoje, recadinhos covardes anônimos não mais serão aceitos. Aceitarei TODOS, como sempre fiz, quando agirem da mesma forma que eu. Ninguém é obrigado a ler o que eu escrevo, mas o mínimo de delicadeza se faz necessário.